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domingo, 23 de setembro de 2012

Gostos das manhas de domingo.






Acordo inspirado e começo a pensar em economia, estímulos econômicos, inflação e taxas de juros.

 O nosso atual governo Xing Ling diz que:

A taxa de desemprego é a menor em 10 anos e está em 5,3%, uma notícia que não deixa nenhuma dúvida sobre o crescimento do PIB nacional.

No entanto o Brasil está em crise e precisa de taxas de juros baixas e estímulos à demanda.

E ai fico cá me perguntando quais serão as consequências de tal politica econômica e quais serão as razões do governo para implementá-las?

Se fosse assim fácil, apenas baixar as taxas de juros e aumentar os estímulos econômicos com uma canetada, então por que não fizemos isso antes?

Afinal qual é a meta do governo, se é que esse governo chinês tem alguma?

Conter a inflação não faz parte do plano evidentemente. Aliás, fui olhar para as conclusões dos relatórios do Banco Central do Brasil sobre inflação, e vi que até o ano 3000 o Brasil terá sempre uma inflação que varia entre 5,2% e 5,8%, portanto a nossa inflação, segundo os especialistas, já está contida e não se fala mais nisso.

Ai, como todo bom apostador da bolsa de valores, começo com o “e se”

E se a inflação passar dos 7,5%? Em dezembro desse ano? Será que isso preocuparia o governo chinês brasileiro?

Caso ficasse preocupado com o futuro, o que faria para conter a inflação e colocá-la de volta na taxa de 5% ao ano?

Aumentaria as taxas de juros? Pararia com os estímulos? Abriria mais a economia “destaxando” os produtos importados? Aumentaria a taxa de IPI para os carros? Pararia de imprimir dinheiro para comprar dólares e deixaria o real se valorizar?

Até agora o navio brasileiro soçobrou em aguas tranquilas. Aproveitou a festa da bolha americana e aproveita um momento de intersecção entre a crise real da globalização. A única coisa que balançou o navio foi uma marolinha.

Segundo o presidente do FED, o perigo a que o mundo está exposto não é a inflação, mas sim a deflação. O que isso quer dizer?

Quer dizer que as economias estão tão mal das pernas, as dívidas são tão enormes e avassaladoras, que a economia global não vai passar de onde está sem ver uma contração econômica sem precedentes.

São palavras dele, não minhas. E de fato o que estamos vendo na Europa é o plano para enxugar os Estados, parar de gastar e colocar as contas em ordem. Nos EUA não vemos nada disso por causa da eleição que se aproxima.

Lá, como aqui, depois das eleições é que vamos ver os nossos problemas.

Aqui, não teremos nenhuma arrumação de casa, cortes de gastos ou coisa parecida, vamos ter mesmo é aumento do preço da gasolina e é quanto basta para o resto acontecer.

Lá o povo americano vai ter de enfrentar as contas a pagar.

É por isso que o FED está iniciando uma nova festança e imprimindo dinheiro. Quer ver se não deixa a verdadeira crise, a que está debaixo do tapete, aparecer e quebrar a bancaiada toda de uma vez só.

Não há nenhuma outra explicação razoável para o que estamos assistindo no mundo.

Segundo os últimos dados econômicos distribuídos nos EUA a economia cresce a taxas de 1,75% na média esse ano. Vai mal o desemprego, mas a economia não está em recessão. Então por que tamanha virulência na impressão de moeda para comprar dívidas das empresas hipotecárias, títulos públicos e outros papagaios que são verdadeiros defuntos?

O FED quer dizer que pretende reinflar a bolha imobiliária? Ou está querendo pagar com o dinheiro do contribuinte as dívidas não pagas pelos cidadãos que estiveram gastando o que não tinham.

E o governo brasileiro? Está querendo criar a sua bolhinha de sabão também?

No Brasil a possibilidade da inflação ganhar 5 pontos é grande. Nos EUA  a possibilidade de aparecer inflação é menor, segundo o FED.

Na verdade o que o mundo está verdadeiramente esperando é que os preços subam, inclusive o preço das ações, pois se cair, todos sabem que a queda de preços vai ser simplesmente terminal para a economia.

E assim, vamos todos navegando juntos nesse navio global, aguardando as novidades.





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