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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Contas a pagar.






Nem vou falar da brasileira, é ridícula, perto do que estamos vendo acontecer na matriz.

Hoje, o déficit público americano está na casa dos U$ 145 bilhões mensais. Isso quer dizer que nesse ano os EUA vão consolidar uma divida de U$ 1.740 trilhões.

Espere ai que ainda não acabou. Desde o ano passado, os EUA estão com a operação Twist, que compra 45 bilhões de dólares em dívida por mês e a operação soma àquele número mais U$ 540 bilhões de dólares mensais. A partir desse mês, até sabe-se lá quando, o FED vai emitir mais U$ 40 bilhões mensais para comprar títulos hipotecários. 

Total da brincadeira vai passar de U$ 2,2 Trilhões esse ano.

A receita deles está em U$ 2,4 trilhões por ano.

Esse é o jogo que o mundo está jogando. O FED imprimindo dinheiro para poder acertar o seu “contas a pagar” e mantendo a taxa de juros Zero.

É de se estranhar que o mercado continue a comprar títulos da dívida americana e considerar os EUA como  a terra da salvação do capital.

Ao primeiro pingo de inflação mais sério, ao primeiro sintoma de fuga das compras da dívida americana, o que acontecerá é o aumento das taxas de juros americanas para rolagem de sua dívida e controle de inflação.

O navio hoje navega em águas calmas, inclusive o Brasil, que viveu nos últimos 30 anos a situação que os EUA parecem estar criando. O Brasil é experiente em gastar o que não tem, mas o povo, ainda que não todo, aprendeu a controlar o crédito e está acostumado a taxas no cartão de crédito de 20% ao mês.

 E lá nos EUA?

Já olhou esse quadro de longe? Entendeu o que está por vir?

E para complicar um pouco.





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