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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Entitlements



Um dia alguém me perguntou como é que a GM podia estar quebrada. Uma companhia que vendia tantos carros devia dar um lucro absurdo, não é? Dizia ele.


 Ai, eu lhe falei sobre o fundo de pensão da GM. Na época o fundo de pensão de seus funcionários colocava um custo adicional de U$ 2300,00 por carro. Como poderiam competir globalmente em preço com a Toyota. Será que os americanos seriam tão patriotas assim?

A não ser que tomassem medidas, como as que são corriqueiras no Brasil, aumento da taxa da importação para “defender a indústria nacional”, a GM  quebraria, se não em 2008, então em 2009.

A GM não quebrou, afinal. O governo americano jogou a conta nas costas dos contribuintes. A situação econômica na época era tão séria que ninguém reclamou. Engoliram tudo mansamente, e o governo americano criou o programa, bomba retardada, chamado Quantitative Easing.

O problema da economia global  é o que se chama “dívidas para o futuro”.

No caso dos fundos de pensão que garantem as aposentadorias dos funcionários das empresas privadas, esses, graças a Deus, já estão todos quebrados, não importa a fama da empresa. Em tempo, não muito distante, a situação vivida pelos funcionários da Varig, por exemplo, será uma coisa corriqueira.

 Mas o principal problema é a previdência estatal. Aqui no Brasil, uma coisa vergonhosa de que a Mídia raramente fala, a previdência dos funcionários do governo consome  dezenas de vezes mais recursos do que a previdência dos cidadãos comuns. Temos poucos, mas caros cidadãos, que no passado chamávamos de “marajás”. Criticados pelo partido da vez, no passado, hoje essas pessoas votam e são membros do PT, PMDB... Etc. e tal. Nem é preciso falar.

É uma situação muito pior do que vergonhosa, é cultural. Qualquer pessoa que eu conheço na rua, jovem. Quer achar um jeito de fazer um concurso público e garantir sua boquinha.

Não estou aqui querendo criticar uma situação que está arraigada na cultura brasileira, e que todo mundo acha que é correto, ao contrário, estou mostrando que essa é a doença da economia no mundo. Vai matar os governos. Já está acontecendo na Europa. Grécia, Portugal Espanha, Irlanda, já vivem uma situação em que o governo não pode mais pagar as aposentadorias.

Você está pensando que o Brasil vai escapar desse rolo compressor?

Que bom não é? Somos os únicos diferentes. Todos os brasileiros são de outro planeta.

A começar por este:


Quem se lembra desse "Sapo Barbudo"?



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