A locomotiva perdendo a velocidade e a piada do século.

 É, a Ásia como um todo está parando, perdendo a força da locomotiva e a velocidade inercial.

Desde a crise de 2008, quando a velocidade da economia chinesa estava á todo o vapor, o trem vem diminuindo a sua exuberante velocidade de crescimento.

Os analistas das TVs não se deram conta que isso iria acontecer, e cantavam a China como o esteio e a salvação para o crescimento mundial. Fiasco, fiasco total.

Não há um dado oficial em que se possa confiar, nenhuma notícia vem de lá com qualquer credibilidade. 

Nada se sabe realmente das caixas pretas.

A crise que se vê nos gráficos das bolsas, só aparece de verdade na economia real com cerca de 20 meses de atraso. No caso dessa crise a situação se estendeu por causa da dinheirama derramada. Levamos 30 meses para vermos os efeitos da crise realmente tocarem  nos fundamentos da economia real.

Todo mundo deu um jeitinho de prolongar a agonia. Governos combinaram esforços para empurrarem a situação com a barriga. Ao contrário do adjetivo usado para o Brasil, o futuro para os outros sempre chega. No Brasil, o país do futuro, vamos, porcamente, em busca dele e nunca o vemos, não há futuro.

Querem fazer acreditar que o mundo vai sair da enrascada em que se encontra. Para isso os discursos são de que os Bancos Centrais estão lá para nunca mais deixar acontecer uma depressão econômica, ou controlarem a temporariedade que o mercado aceita para uma recessão.

Mas os sinais são desanimadores, mesmo quando percebidos superficialmente, como a mídia nos quer fazer entender. Bem superficialmente.

 Mas uma palavra aqui, uma notícia ali, e podemos fazer uma boa ideia do que temos pela frente.

 Hoje ouvi um comentário na Bloomberg, de um analista do setor bancário americano, que os bancos no mundo lidam com Quatrilhões de dólares. Pensei cá comigo... Como será que podem controlar tão enorme montanha de dinheiro? Será que esse dinheiro é capaz de se materializar? E outras perguntas começaram a me incomodar o pensamento.

Como pode então o mercado querer mais dinheiro? Para que? Para fazer a economia crescer? Bem, se a Europa está em recessão, e dentro dela pelo menos 3 países se encontram em depressão econômica, Espanha, Grécia e Portugal, a China está desacelerando fortemente, o Brasil também, os EUA dizem estar em crescimento, mas também pífio, e eles têm Quatrilhões de dinheiro, para que mais dinheiro é pedido para o mercado?

Semana passada, fizemos uma tentativa de alta no mercado. Todo mundo em forte alta. Assustou um pouco o lado vendedor, mas não muito já que á primeira ameaça de venda o mercado desabou novamente.

O fato concreto é que a velocidade econômica atual percebida aqui e acolá, já retirou completamente a confiança do mercado em soluções “banco centrista”. O discurso do SuperMario, presidente do BCE foi um sopro no incêndio. O mercado percebeu que o conteúdo do discurso é impraticável.

Só falta vir o tal de QE3 para o mercado perder a confiança na moeda, e ai sabe-se lá o que vai acontecer.

Comece a contar os zeros do quatrilhão ai, são 1000 trilhões.

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Cem anos de Milton Friedman

As oito pérolas do mestre do capitalismo.

If you put the federal government in charge of the Sahara Desert, in 5 years there'd be a shortage of sand. - Think Exist

Se você colocar o governo para tomar conta do deserto do Saara, em 5 anos teremos falta de areia.

The Great Depression, like most other periods of severe unemployment, was produced by government mismanagement rather than by any inherent instability of the private economy. - Capitalism and Freedom

A Grande Depressão, como outros severos períodos de desemprego, foi produzido por má administração governamental, mais do que pela inerente instabilidade da economia privada.

Governments never learn. Only people learn. - Think Exist

Governos nunca aprendem. Só pessoas aprendem.

There is no such thing as a free lunch. - Book Title

Não há almoço grátis

I am in favor of cutting taxes under any circumstance and for any excuse, for any reason, whenever it's possible. - Interview With John Hawkins regarding Bush Tax Cuts

Eu sou a favor de cortes nos impostos sob qualquer circunstância e por qualquer desculpa e por qualquer razão todas as vezes que isso for possível.

When everybody owns something, nobody owns it, and nobody has a direct interest in maintaining or improving its condition. That is why buildings in the Soviet Union -- like public housing in the United states -- look decrepit within a year or two of their construction. - Free to Choose: A Personal Statement.

Quando todo mundo é dono de alguma coisa, ninguém possui o bem, e ninguém tem interesse direto em manter o bem ou melhorar sua condição.

One of the great mistakes is to judge policies and programs by their intentions rather than their results. - Interview With Richard Heffner

Um dos maiores erros que se comete é julgar os programas e politicas do governo por suas intenções e não por seus resultados.

Nothing is so permanent as a temporary government program. - Good Reads

Nada é tão permanente quanto um programa temporário de governo.

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FIM DA CRISE

Como a crise acaba de acabar, vamos... Gastar?

Assim que o terceiro gigante dos Bancos Centrais, o SuperMario, presidente do BCE, foi à mídia e falou que vai começar a liberar o dinheiro para comprar os títulos da Grécia, Espanha, Itália e outros, não foi preciso mais nada para o mercado voltar ao velho vicio de ficar excitado com a possibilidade de botar a mão em sua droga mais esperada, dinheiro.

Até agora os efeitos foram ótimos, baixou a taxa de juros para rolagem da dívida espanhola de 7,18% ao ano para 6,56% ao ano. Os mercados europeus de ações estão bombando, mesmo que o discurso, apesar de belo, não colocou ainda nenhum tostão no mercado. O mercado americano então teve um excelente desempenho, assim como a Bovespa.

Os Bancos americanos estão sendo empurrados a uma enorme reforma, milhares de pessoas serão demitidas para que essas instituições se adaptem aos novos tempos. Os grandes conglomerados industriais estão mostrando resultados abaixo do que mostraram no primeiro trimestre, mesmo assim dinheiro é o que não falta.

Por exemplo, nos EUA, o correio está para dar um calote de 5 bilhões em seus funcionários, fornecedores e, evidentemente, seus aposentados. É mesmo o fim da crise, vamos ficar em escombros.

Enfim, há um movimento universal para se espantar a crise na mídia.

Basta você acreditar e recolocar seu dinheiro lá na Bovespa. O pregão começa às 09:00

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Como somos felizes.

O Brasil é um país de sorte. Nós não corremos esses perigos do mundo moderno.

Veja isso e assista ao vídeo.

Metade da Índia sob severo apagão inexplicado

http://www.businessinsider.com/india-power-outage-day-2-2012-7

O que está acontecendo é que a Índia está experimentando um apagão elétrico em metade do país. Cidades inteiras estão no escuro pelo segundo dia consecutivo. As autoridades, como sempre, estão dando suas desculpas e fazendo o melhor que podem para resolver a crise elétrica.

 Veremos o que acontecerá quando a população entender que não vai haver volta da eletricidade nos próximos dias. Quando isso se tornar uma certeza para a população veremos quantos supermercados permanecem em pé.

Trens, hospitais, e cidades inteiras desabilitadas pelo apagão causado por alguma coisa que ninguém no vídeo explicou. Só fica a pergunta... Por que a eletricidade caiu?

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A inflação está levando a melhor.

Parece.

Com o recente discurso do presidente do BCE prometendo mais compra de títulos da dívida europeia o resultado, além de elevar o preço das ações, derrubou o Euro em relação às outras moedas.

Bom movimento para a Europa como um todo, tornando os produtos europeus mais competitivos e, como esperam os economistas, contribuindo para a retomada econômica na Europa.

Claro que ao mesmo tempo há efeitos colaterais importantes, não lá, mas no resto do mundo. Todo o resto do mundo perdeu competitividade, inclusive os EUA, a China, e evidentemente o Brasil.

Há uma espécie de competitividade entre a Europa e os EUA para a retomada econômica. Se um conseguir lograr êxito, será ao custo de derrubar a economia do outro. Ambos estão tentando impor inflação nas economias em ordem de conseguir pagar suas dívidas. Para isso emitem moeda e monetizam a dívida.

Para o mercado não há dúvida aonde essas politicas irão nos levar. Inflação.

 Quando questionados, os políticos dizem que poderão controlar a inflação depois que o mercado for regenerado. Mas sempre há a dúvida do imponderável.

Para qualquer dos cenários que a emissão de moeda nos levar, é certo que as economias dos países emergentes irão sofrer mais do que as dos países “ricos”.

Se nessa guerra cambial houver um vencedor, o resto estará em escombros, e o vendedor não teria para quem vender os produtos a consumir.

Eu não me preocuparia em desvalorizar minha moeda em meio à tão conturbado cenário econômico. A lei da oferta e procura fará o serviço. Com manipulação, ou não, das politicas cambial, fiscal, e monetária, nesse nível de endividamento, a lei do mercado irá prevalecer, e o contrário do que se espera acontecerá.

Jogaram o galo para o alto, espera-se que o galináceo voe para longe, sem cair.

Não se esqueça de que até agora tudo não passou de promessas. Um lado ameaçando o outro com desvalorização da moeda e inflação em primeiro lugar.

Esse é mesmo um mundo de loucos.

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O mais importante artigo que li desde a crise de 2008

O aviso está ai, e a situação já está para lá da cerca de proteção

http://www.marketwatch.com/story/euro-crisis-brings-world-to-brink-of-depression-2012-07-24

Euro crisis brings world to brink of depression

Commentary: Parallels to 1930s’ missteps unmistakable

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By Darrell Delamaide

WASHINGTON (MarketWatch) — Europe is a tinderbox waiting for a spark.

The financial volatility in Europe may have created a situation that is now beyond the capacity of policy makers to control or curb.

When an accomplished fixer like Pascal Lamy, the head of the World Trade Organization and the longtime chief of staff for former European Commission President Jacques Delors, describes the situation in Europe as “difficult, very difficult, very difficult, very difficult,” you know it is time to run for cover.

The Great Depression was worsened by bank runs.

The crisis has now gone well beyond the prospect of breaking up the euroEURUSD -0.50%  to the threat of a full-fledged financial and economic collapse in Europe that could plunge the world into a second Great Depression.

Few Americans are aware that a worldwide banking crisis started by cascading bank failures in Austria and Germany was one of the major causes of that earlier Depression.

It was in the summer of 1931 that the collapse of Creditanstalt in Vienna forced one of Germany’s big banks, Danatbank, to fail, leading to a credit crisis that prompted bank holidays around the world and exacerbating an already severe economic crisis.

The spark in the current crisis could come from a bank failure, and not necessarily in Spain. It could be a bank in Italy — or Austria, or Germany. German banks are notoriously undercapitalized and poorly supervised and have created a number of mini-crises in the past few decades since the collapse of the Herstatt Bank in 1974.

German economist Fabian Lindner drew the parallel to 1931 in an op-ed last fall when he compared his country’s intransigence toward southern Europe now to the misguided harshness of the U.S. and France toward Germany in the earlier crisis.

Click to Play

Hough: Now is the time to buy Spain

Spain has led headlines following its surging bond yields but investors who plunk money into a broad basket of Spanish shares today could see average returns of 20% a year over the next several years. Jack Hough discusses on Markets Hub. Photo: Reuters.

“Both the German public and politicians should learn from history,” Lindner wrote in a commentary for Die Zeit that was also published in The Guardian. “Solidarity with the crisis countries is in Germany’s long-run interest. The German government should stop abusing its power to dictate economic decline to other nations. The alternative is economic stagnation and increased tensions between European nations.”

The situation has deteriorated since Lindner hoped in vain for some enlightenment on the German side. Instead, German Chancellor Angela Merkel and Bundesbank President Jens Weidmann have held to the prescription Lindner saw leading to disaster: “Germany and the German central bankers demand drastic austerity and only give piecemeal and insufficient help in return — too little, too late.”Read Lindner’s op-ed in English.

The latest austerity measures in Spain, approved by the national Parliament last week even as the economy continues to contract, has led to new riots in the streets, pushing the yields on Spanish bonds above the 7% level deemed manageable, and increasing the likelihood of contagion to Italy.

Meanwhile, German Economics Minister Philipp Roesler whistles in the wind, saying the possibility of a Greek exit from the euro has “lost its horror,” and German Finance Minister Wolfgang Schaueble says Greece must try harder to meet its austerity commitments.

The problem, meine Herren, is not poor little Greece, long since written off by a smug German officialdom. The problem is the growing possibility of defaults in Spain and Italy that will lead to bank failures across the continent and incalculable consequences.

Paul Krugman quipped at the beginning of the current crisis that someone will be able to write a sequel to Liaquat Ahamed’s Pulitzer Prize-winning book, “Lords of Finance” — which chronicles how the four leading central bankers of that era plunged the world into the Great Depression with their wrong-headed policies — and call it “Lords of Finance: The Next Generation.”

The target of Krugman’s barb was Jean-Claude Trichet, then president of the European Central Bank. But his successor, Mario Draghi, has proven equally clueless in his public statements and actions.

Federal Reserve Chairman Ben Bernanke, an avowed admirer of Ahamed’s book, has nonetheless been relatively timid in recent months, keeping his distance from the European crisis and failing to make a convincing case for the Fed’s inaction in following its own mandate to promote employment in the U.S.

History is not likely to be any kinder to Bernanke and his cohorts than to the European policy makers who collectively have not been equal to the task.

The worst may still be averted but the challenge is indeed very, very, very difficult, and it is hard to see at this point where salvation could come from. 

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Sinuca de bico.

Nestes tempos de crise os governos têm de atuar. Dependendo da ideologia politica do país, o discurso é diferente, mas as ações são as mesmas.

O que vemos nos países são políticos fazendo  politicas de afrouxamento monetário, indução da demanda, e coisas do gênero. Os discursos são coisa para inglês ver, não valem a saliva que os políticos gastam.

Quando não dá mais tempo de gastar, ou não se pode mais gastar, caso da Grécia, Espanha e outros países na Europa, a situação fica insustentável e o resultado disso ainda é incerto.

A ferramenta que os governos têm, sempre que uma crise no crescimento acontece, é a ferramenta de politica monetária. Mas há limites para ela.

Como o mundo está atuando de maneira coordenada, abaixando as taxas de juros globalmente, alguns países podem enfrentar problemas em abaixar ainda mais essas taxas, ou mantê-las em baixo patamar.

Em primeiro lugar, o resultado conseguido, no caso do Brasil, que abaixou sua taxa de juros de 12,5% ao ano para 8% ao ano no crescimento econômico tem um limite determinado pelo aumento dos preços internos. Se a inflação aparece com força, como tem demonstrado as medições dos institutos, o governo fica de mãos amarradas para continuar com essa politica. 

Em países como os EUA, por exemplo, que tem a taxa de juros a zero há longo tempo, não há mais essa ferramenta para ser usada. É temerário fazer os juros ficarem nominalmente negativos.

Acontece que o mundo lida no momento com dois eventos que podem inflacionar os preços globalmente e colocar tudo a perder. O preço do petróleo e a seca nos EUA que está insuflando o preço dos grãos.

Isso não vai mexer apenas com o preço das commodities e das ações, vai mexer direto no seu bolso, no meu, no do povo.

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De novo Europa

http://www.businessinsider.com/spiegel-imf-greek-aid-2012-7

Pois é, e Grécia está prestes a não receber mais a ajuda do FMI e do BCE. Isso faria com que os bancos gregos, todos pequenos e sem capital, fossem nacionalizados, pois quem pagaria a conta senão o próprio povo socializando  a dívida.

Mas há um problema, não há dinheiro na Grécia para fazer isso. A pedra do dominó está caindo. Neste momento estão todos discutindo qual será a próxima. Itália, Espanha, Portugal e Irlanda estão na lista para ser a próxima pedra a cair.

Mas os fatos estão ai, mostrados no gráfico. A verdade jamais aparece nas manchetes de jornais, é preciso um gráfico para nos dizer que a caixa de pandora foi aberta e que o que sai de lá já está atingindo as pás do ventilador.

Só quem é muito ingênuo não estava sentindo o cheiro vindo das notícias dos jornais nesses dois últimos anos. Uma queda desse naipe na bolsa de valores pode ser o início do pânico, nunca se sabe.

O que todo mundo teme na verdade não é mais a queda nas bolsas, mas sim a possibilidade de um “too big to fail” simplesmente quebrar.

Enquanto isso não acontece, a vida continua.

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Esclareça-me, por favor?

Diga-me uma coisa que você não quer dar a ninguém?

Dinheiro é uma delas, claro. Tem também a sua escova de dente, sua mulher (algumas a gente quer mesmo que alguém leve).

Mas agora o mercado está pagando para que a Alemanha guarde o dinheiro para ele. Paga para a Finlândia e para a Suíça também. O FED está pensando em fazer acontecer a mesma coisa lá nos EUA.

Imagine você o que aconteceria com o dinheiro no mundo. Iria acontecer uma verdadeira tempestade com o dinheiro tendo de mudar de lugar. Há muitos trilhões de dólares sustentados pela receita do treasuries.

Fundos de pensões, poupança de corporações, dinheiro de reservas de países, tudo isso vai ter de mudar de lugar. São muitos, mas muitos trilhões de dólares mesmo.

 Talvez por isso o mercado esteja desapontado com o discurso de ontem do presidente do FED.

Ele espera que essa grana toda vá parara no mercado de ações. Pode ir também especular com o preço do ouro, commodities, e petróleo.

Estamos na fase onde as pessoas ainda acham que seu dinheiro ainda vale alguma coisa.

Que conclusão eu chegaria tendo de pagar uma taxa de juros para colocar meu dinheiro no banco. O mundo está de ponta cabeça.

 Espero que as pessoas continuem a acreditar que ter dinheiro é bom, do contrário, vai ser um tufão passando pelas bolsas de valores e os preços da comida e bens. Os preços só vão parar quando estiverem lanchando na estação especial russa.

Nem Deus vai conseguir segurar o foguete.

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A aposta temerária do mercado.

Os compradores de ações estão tendo um comportamento que pode levá-los ao empobrecimento geral nos EUA. Na verdade por lá há dois grupos de apostadores.

O argumento do primeiro grupo, a maioria, é:

Esqueça a Europa, esqueça que os bancos europeus estão prestes a quebrar, e os países também, esqueçam dados econômicos nos EUA, não se preocupem que os lucros das empresas estão caindo, esqueçam, não há nada acontecendo na China. Nada disso importa, o que importa é que o FED vai nos salvar quando a hora chegar.

A aposta que eles fazem é na inflação.

Eles apostam que o FED se verá obrigado a inflacionar o mundo imprimindo todo o dinheiro que eles querem, e que, a única coisa que sobrará são as empresas e suas ações para servirem de base de troca na nova moeda que certamente virá.

O outro grupo não vê a monetização com bons olhos. Eles sabem que a inflação é um desastre de longa duração e de difícil controle na economia, ainda mais numa de dinamismo altíssimo como a americana, que dirá da economia global. Preferem que a economia entre nos eixos com uma recessão e que a dívida entre no controle novamente.

O fato é que nenhum dos dois modos de correção irá colocar a festa em andamento no curto prazo novamente. 

 A festa, se voltar a acontecer, demorará alguns anos. Se o primeiro grupo ganhar, teremos uma festa de aniversário nos próximos meses, e depois um enterro global. Se o segundo grupo vencer, o enterro será imediato e a festa será exuberante depois da tempestade, pelo menos a historia nos conta isso. Sempre houve uma boa recuperação depois de uma recessão.

Mas há um problema. Na historia da humanidade nunca houve um quadro recessivo destas proporções. A crise de 1929 foi enorme, porém se guardadas as proporções,  a crise que se avizinha é como comparar a lua (1929) com o sol (2013).

Há outro grupo de pensadores, os pessimistas, correm por fora sem mostrar de fato sua intenção. Eles acham que não vai dar para arrumar a situação, e querem uma nova ordem mundial, um sistema totalitário global, um novo governo ditatorial que diga o que as pessoas podem ou não podem fazer. Esse grupo quer nos tornar todos verdes, são os que se dizem progressistas.

Veremos se alguém vence a batalha e rezemos para o caos não se estabelecer.

Uma coisa porém é certa, vamos ter de pagar a conta.

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Curiosidades econômicas.

O déficit fiscal americano era de 160 bilhões de dólares em 2007. Na época um assombro.

 No ano da crise, 2008, ele subiu para 460 bilhões, impressionante.

 Vieram os QEs, as tentativas de fazer a festa continuar e o déficit hoje é de 1,3 trilhões por ano.

Isso quer dizer que a dívida americana sobe todo ano 1,3 trilhões e dólares.  A dívida financiada é de 16,5 trilhões.

Fácil de rolar quando se é os EUA e se tem taxa de juros zero – dizem os economistas.

 Ontem o presidente do FED foi ao Senado dizer que: Se a coisa continuar assim, e o Senado não fizer nada à respeito os EUA perderão o controle da dívida.

 O que isso quer dizer?

Quer dizer o seguinte:

1.       Ou redução da dívida via cortes de gastos públicos, tipo o que está acontecendo na Espanha e na Grécia, o que levaria os EUA a uma recessão.

2.       Ou aumento de impostos, o que também levaria os EUA a uma recessão.

3.       Ou impressão de dinheiro, o que levaria os EUA e o mundo a um desastre.

O mercado quer a terceira opção, por isso está em alta no momento.

Os discursos dos políticos escondem a verdade. Não vão querer me dizer que em tempo a queda na atividade econômica de um país não afeta o outro, não é? Veja o que está acontecendo com a China, o Brasil sem falar da Europa inteira.

Há diversas cidades americanas, apanhadas na rede da crise econômica que estão pedindo falência e não podem, portanto mais pagar os aposentados e mesmo os funcionários ativos.

Os ventos da mudança se acentuam enquanto a bolsa sobe.

Vai entender.

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Começam a aparecer os problemas domésticos.

Queda da arrecadação de impostos no Brasil. Pequena ainda, mas é um marco, um topo no gráfico, sempre ascendente até agora.

O governo toma medidas inimagináveis para outro governo que não o do PT tomar. Baixa os juros e baixa a poupança também.

Como as despesas não estão caindo, nem vão cair tão cedo, pelo contrário, o governo acredita que seus gastos ajudam a fazer a economia crescer – não só o governo acredita nisso, mas no geral, as pessoas já estão educadas para o fato de que menos dinheiro no bolso do povo e mais gasto do governo é um fato econômico bom.

 Bem, o governo só pode arrumar dinheiro de três formas, a saber:

1.       Através de impostos.

2.       Através de empréstimos

3.       Imprimindo o dinheiro.

Nosso governo pode se atrever a abaixar a poupança, mas aumentar impostos causará um desconforto politico que poderá mudar o status do PT junto à população ao qual o PT não se atreverá a enfrentar.

 Preferirá enfrentar seus próprios militantes, os funcionários públicos, que mostram com a greve em andamento, espalhada por todo o país, que já estão cientes das dificuldades do governo e, mesmo assim, reivindicam ajustes salariais acima da inflação.

Não que não tenham razão em reivindicar, mas o final disso será ou uma reprise dos anos 80 ou pior, uma reprise do caso grego.

Por enquanto a população está disposta a emprestar dinheiro ao governo para que este role a dívida, já bi trilhionária, mesmo a 8% ao ano. Mas se a inflação subir, o que já é uma dúvida para os agentes econômicos que pretendiam aumentar os preços, a população não irá poupar, mas sim gastar. Esse é o puro objetivo do governo, fazer a população gastar e assim cobrar mais impostos.

Seria cômico acontecer a lei dos contrários aqui no Brasil. Ou seja, os preços caírem a despeito da atuação do governo com as medidas tomadas para aliviar a demanda e, mesmo assim, o povo poupar. O que o governo faria? Taxar a poupança para aumentar a arrecadação?

O fato concreto é que se o governo não conseguir rolar a dívida em algum momento à 8% ao ano de taxa de juros, o mercado vai fazer as taxas subirem – caso contrário o governo não poderá pagar as despesas – e se as taxas subirem a economia vai voltar a se acomodar e parar de crescer.

Não que a nossa presidenta se importe com isso, o importante é a educação que o governo dá aos brasileiros e não o tamanho do PIB. – falando nisso, saiu uma pesquisa mostrando que 38% dos nossos alunos universitários não sabem ler ou escrever um texto plenamente. São semianalfabetos. 2.500.000 milhões de pessoas, que se dirão doutores em pouco tempo, são semianalfabetos. Vocês imaginam o futuro do Brasil qual será? todo mundo copiando o Lulla.

Uma coisa é certa, o brasileiro nunca experimentou desalavancagem e deflação. Iria ser muito bom para nosso aprendizado um fato como esse, se é que sobraria alguém para contar a estória depois.

Bem, sempre sobrarão alguns universitários para escrevê-la, né?

e Viva o Brasil o país do futuro...ainda.

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Carteando a marra

Estive assistindo o testemunho do presidente do FED, senhor Ben Bernanke, o todo poderoso.

Os Senadores inquiriram-no de todas as formas e em todos os tópicos possíveis para a economia americana e com algumas pinceladas sobre a economia global, a qual ele quer que se dane. Não sendo na praia dele, cada um que resolva seus problemas, que no mais, são os mesmos, respeitando as diferenças na saúde financeira de cada país.

Quer dizer eles se consideram os ricos, e o são e o resto é o resto.

A bolsa está explodindo com as palavras bem colocadas do senhor Bernanke. Ele disse que o FED não se mete em politica, apenas alivia a pressão na economia quando as coisas estão ruins na economia. Fato.

A mais distinta fala foi quando ele disse que os analistas analisaram as ações do FED. Disseram que a inflação iria arrebentar, que o crescimento não aconteceria, que entraríamos em double dip, que estamos em uma perfeita tempestade, e resume ele:  - “nada disso aconteceu”.

Bastou para o mercado sair comprando loucamente lá fora.

Em seguida veio uma entrevista com o CEO do Banco Goldman Sachs. O que se nota é que o cara manda mesmo no mundo e no FED também. Ele é o chefe de um dos bancos considerados grandes demais para falir, ou seja, tem o rei na barriga, sabe disso, se gaba disso.

Para ele, que sabe que se quebrar leva o mundo junto, não só o mundo, mas o sistema inteiro, não há crise. Todo o dinheiro que precisar, quando precisar vai aparecer, ou ele troca o chefe do FED.

Portanto não há crise, basta ir lá e comprar...foi o que fiz.

Mas só enquanto todo mundo acredita no que eles falaram é que eu vou ficar comprado.

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A analise diária que eu faço. Aproveite

Mercados não estão indo para lugar algum.

Depois de uma alta ontem lá fora, baseada no que disse ao congresso americano o presidente do FED, Ben Bernanke, os mercado hoje não tem mais ímpeto para subir. Estão todos com pequenas quedas e aguardando não se sabe mais o que.

Nos EUA houve algumas decepções nos resultados semestral das corporações gigantes, mas também aconteceram lucros além das expectativas.

Somando tudo o mercado apenas corrige o impulso de ontem. Os trades procuram oportunidades no dia a dia e olham para as notícias que possam derrubar ou elevar o mercado. Os investidores que olham para o longo e médio prazo estão hoje em desvantagem tática e o momento parece de preservação e manutenção de capital ao invés de aumentá-lo.

O momento é de queda para as ações e está difícil achar o fundo dessa crise. Parece que a agonia da acumulação vai mesmo tomar conta do trade.

No início das acumulações há sempre a inércia da volatilidade agindo, até que o volume cai e o trade começa a perder sua força de mudança.

 O dinheiro dessa forma tende a deixar de aparecer no trade. Para quem opera como nos, é uma esperança de acumular ações cada vez mais. Enquanto todo mundo aguarda, nós compramos papéis com o dinheiro novo que aparece em nossa conta enquanto vendemos opções.

No Brasil, como eu disse ontem, a Bovespa se vê perto dos suportes e em um degrau acumulativo que anda pouco acima dos preços mínimos. Veja.

Nestas condições temos de olhar mais de perto para ver o que já aconteceu com o movimento. Mais do que olhar para os indicadores gráficos temos de olhar para as tentativas de manter o suporte que o mercado já fez.

O mercado já montou o M com duas tentativas de alta. O que se espera agora é que as mudanças macroeconômicas feitas pelo governo surtam efeito e o mercado monte a tendência de alta.

Não está mostrado nesse gráfico, mas o suporte desse trade se dá em cima de uma expansão de Fibonacci de 50%, o que nós dá a esperança de que esse degrau será seguido de uma alta.

Foram amplamente divulgados pela mídia os movimentos de politicas monetárias e fiscais que o nosso governo fez e estará fazendo ainda no mês que vem.

Para nós só resta esperar para ver o lado que o mercado andará. Se for testar o suporte mais uma vez, certamente romperá e iremos para o próximo Fibonacci que está em 44.800 pontos.

Para cima seria só alegria, e teremos de comprar o maior número de ações possíveis e não travar mais até o final da expansão da tendência de alta.

Como nenhum dos dois movimentos está em andamento, e sim a tendência lateral, só nos resta esperar. Atentos para a saída da compra se o mercado romper esse fundo ai.

Rompido o fundo o mercado anda um pouco e volta para a acumulação, mas o trade estará estabelecido para baixo e a hora é a da saída das compras e manutenção das vendas.

Mesmo assim o mundo não irá acabar e, para a nossa estratégia, ainda é uma boa coisa a queda, mesmo atuando sem alavancagem.

A petr4 estabeleceu diversos preços dentro da acumulação para testar. O gap para ser fechado, o preço médio da acumulação, o suporte, a resistência e, desta forma está difícil de saber aonde iremos. Há notícias de mudanças fundamentalistas na governança da empresa e demonstrações inequívocas de que isso está mesmo ocorrendo devido à alta dos preços de seus produtos no mercado interno.

Mas mesmo assim não parece que o mercado já está disposto a mudar o patamar do trade.

A formatação de ilha, nos três últimos candles, mostra a indecisão para a alta. Mostra também que o mercado não irá querer voltar abaixo do preço médio da acumulação, cerca de 18,70.

Há muita compra e se nota que a acumulação de ações está em andamento nesse patamar. Eu acredito que a petr4 não está conduzindo uma alta por causa da ameaça que o trade do índice futuro, baseado na macroeconomia, está sendo para ela. Se o trade no índice for para baixo a petr4 acompanhará. Cairá pouco, mas cairá.

Temos apenas de aguardar o Theta comer os prêmios das opções vendidas, por enquanto.

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Duas perspectivas.

Os EUA experimentam uma seca em seu território. O fato levou a uma quebra da safra do milho por lá. 

Bom para os brasileiros que estão vendendo tudo o que podem a preços altos e em uma safra recorde do produto. (Brasil é mesmo um país de sorte, mesmo com os nossos governantes)

Para o curto prazo a seca é uma ameaça, mas não quereríamos que o planeta nos desse condições excelentes de plantio o tempo todo e em todos os lugares possíveis, não é?

Bom momento para o mercado brasileiro da agroindústria e mesmo assim o nosso governo quer acabar com esse tipo de indústria. Queremos ser verdes.

O Paraguai defenestrou seu ex-presidente, o Padre Lugo, porque o país estava sofrendo de comunização com o apoio do presidente. Atritos, mortes e ameaça ao PIB nacional, com o ataque aos fazendeiros industriais que  colocam a soja no mercado mundial e dólares no bolso do governo. Lugo queria ser verde também.

Porém se olharmos para o longo prazo a estória é outra e para a situação global da agroindústria.

 Japão tem a média de idade desses agricultores em 66 anos, nos EUA essa idade alcança 58 anos. Na Índia a taxa de suicídio é a maior entre os agricultores. Muito mais pessoas estudam relações públicas do que agricultura no mundo.  Isso acontece porque historicamente os preços dos produtos da agricultura estão sempre baixos e o trabalho é muito. Resumindo essa estória, o que se tem de olhar é para a oferta e procura.

 Sempre tivemos maior oferta do que procura para produtos agroindustriais, até que a China entrou do lado da demanda. Como essa tendência estabelecida, menos agricultores, menor oferta e maior demanda não vai deixar de acontecer ainda por algum tempo, a tendência para longo prazo vai ser preços em alta, e isso se os socialistas não puserem tudo a perder fazendo o mundo virar verde, então teríamos uma alta explosiva nos preços da comida.


De qualquer forma, qualquer problema climático vai fazer estragos muito maiores do que os de costume.

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Quem liga?

Um ano depois da explosão de 4 usinas nucleares no Japão, em Fukushima, foi feita uma pesquisa com as crianças.

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/cidade-de-fukushima-ira-medir-radiacao-de-criancas-20110614.html

Testadas 38.000 crianças foi constatado que 36% delas, 13680 estão com gandulas anormais no corpo. São cistos e nódulos principalmente crescidos na tireóide.

 A pesquisa divulgada pelo  “Sixth Report of Fukushima Prefecture Health Management Survey," published by Fukushima Radioactive Contamination Symptoms Research, mostra um número assustador de problemas com radioatividade na população infantil da cidade.

O fato é que as pessoas, por falta de escolha, estão tendo de viver em um local altamente contaminado por material radioativo, e quem liga?

Mas esperem mais um momento, não é ai que acaba o problema. Você ai que gosta de uma pizza, de atum, saiba que o atum pescado do outro lado do Oceano Pacífico, na Califórnia, EUA, está contaminado também com Césio 137 e Césio 134. Claro que os níveis de contaminação foram divulgados e são bem acima dos permitidos. É mesmo? Quem liga?

Segundo os donos do mundo nada de estranho acontecendo, precisamos de deixar a população do planeta cair para 550 milhões de indivíduos, e os cientistas estão dizendo que em 20 anos o ser humano vai ser imortal, desde que tenha dinheiro para pagar o tratamento.

Quem liga?

Leiam 

http://www.businessinsider.com/a-stunning-36-percent-of-fukushima-children-have-abnormal-growths-from-radiation-exposure-2012-7

http://www.businessinsider.com/japan-radiation-bluefin-tuna-california-2012-5#ixzz20nP1RRWp

http://www.businessinsider.com/scientist-says-immortality-only-20-years-away-2012-7

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A segunda onda.

Quando se fala de crise, o que todo mundo espera é que a bolsa caia.

Na vida das pessoas comuns nada de diferente acontece nessa hora. Como diria nosso apedeuta mor, crise na bolsa é apenas uma marolinha. Não deixa de ter razão, pois quem só conhece a vida na economia real, não imagina que as bolsas estão antecipando a onda que virá.

No momento estamos surfando a segunda onda da crise, a de maior espectro, e que vai atingir o mundo de forma ainda não sabida em suas consequências.

No momento a crise da Europa já se agravou a tal ponto que as pessoas por lá lutam por sobrevivência e não mais por reformas. Elas virão, mas como disse Paul Krugman semana passada, quando o impossível acontecer.

Mas, sem muito alarde na mídia, e com os dados econômicos simplesmente mantidos no maior segredo possível, quem está no meio do vagalhão é a China.

A China está sendo atingida por diversos problemas. Como a economia por lá é planificada até o último detalhe pelo governo, e como o governo não deixa o mercado funcionar como deve ser, o mercado toma as providências para funcionar assim mesmo, tardiamente, mas o faz.

A China tem supercapacidade de produção. Nem tudo o que se produz por lá é lixo industrial. O setor imobiliário responde por 15% do PIB, dizem.

Como tudo em economia funciona na teoria dos contrários, quando o mundo esperava que a inflação estivesse batendo às portas chinesas, o que vemos é deflação arrasando os preços, e o governo, desesperado, abaixando taxas de juros, comprando dívidas dele mesmo, isto é, fazendo seu QE99, e afrouxando rapidamente sua politica monetária.

O dinheiro do investimento estrangeiro já está, de velho, batendo as asas do território chines. Vocês verão agora que os 2 trilhões de dólares que eles têm em carteira de  reservas, não vão dar para sustentar a briga contra a situação que montaram, nem mesmo por meio ano.

Os EUA e a Europa já estão no processo de acabar com suas dívidas há tempos.  Os EUA, com 4 anos de taxas de juros zero, já eliminou grande parte da dívida. Está quebrando a poupança dos fundos de pensão e as consequências recairão sobre o povo, mas quem liga, temos de continuar vivendo.

O mundo inteiro deverá atuar da mesma forma, baixando a zero a taxa de juros. Os rentistas terão de comer na mão do governo, recebendo pura esmola daqui para frente. O intuito é fazer a economia crescer novamente, puro sonho de uma noite de verão.

O crescimento será negativo por pelo menos 8 trimestres, e agora o discurso será  de uma economia com “crescimento sustentável” de -0,5% ao ano, por baixo.

Claro que nossos governantes, pelo menos a Dilma, já se engajou no papo dos antigos comunistas, agora chamados de progressistas, e discursa dizendo que o PIB não vale tanto como a educação que o governo dá para as crianças.

Pode?

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