***************** ***********

Traduza o artigo

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fukushima é notícia, mas notícia de desastre humano.



Imagine você a situação por que passa o Japão. As usinas de Fukushima estão vazando 300 toneladas de água todos os dias. Acontece que a função dessa água toda é resfriar os bastões radioativos que fazem parte do reator nuclear. Esses bastões são feitos de pedacinhos do Sol. Material altamente potente em radiação pode fundir e causar um desastre de proporções inimagináveis para a humanidade.


Os técnicos da usina estão entre a cruz, a espada e o caldeirão. Não podem permitir que esses bastões continuem a contaminar o oceano pacífico, ao mesmo tempo não podem correr o risco de retirá-los, e ainda correm o risco de outro terremoto no local.

Retirar os bastões é como detonar uma bomba atômica que deixasse 14.000 vezes mais radiação solta do que a Bomba de Hiroshima soltou, as alguma coisa mínima sair errado.

Percebeu o tamanho da equação que a humanidade tem para resolver?

Mas o Japão não tem escolha. Irá começar a retirar os bastões em novembro. O vazamento da água do reator número quatro causaria o maior desastre radioativo até hoje acontecido no planeta, portanto deve-se correr o risco da retirada dos bastões. É uma operação sem nenhum precedente e segundo os experts de uma periculosidade jamais experimentada.

Concluir que tal operação vai ser concluída sem nenhum problema e que tudo correrá conforme o planejado é uma conclusão ilógica, para dizer o mínimo.

Isso é só o começo das operações, temos ainda os reatores 1,2 e 3 para limpar.


Qual o preço de um país como o Japão? A humanidade irá perdê-lo, isso já é um fato da vida e não mais uma questão de ”se”, mas de quando.

http://www.businessinsider.com/fukushima-radiation-hiroshima-atom-bomb-2013-8



Um comentário:

  1. Terremoto no Japan acontece todos os dias.

    Somente no mes que passou foram mais de 10 acima de 4 graus na região da usina nuclear. Que ajuda a rápida deterioração do que sobrou da estrutura.

    Aquilo virou a porta de entrada do inferno.

    E o pior , tem mais uma centena de portas do inferno construídas em locais de risco espalhadas pelo planeta.

    http://earthquake.usgs.gov

    ResponderExcluir